Você sabia que há pessoas privadas de ingerir algumas das guloseimas mais tradicionais que existem? Pão, pastel, macarrão, pizza, cerveja e outros vários produtos deixam de fazer parte do cardápio dessas pessoas por provocar grande mal após o seu consumo.

A insistência na ingestão leva a problemas graves, como a lesão no intestino, que chega a provocar, entre outras coisas, diarréia, gases, barriga estufada, ânsia de vômito, irritabilidade, lesões na pele, perda de peso e queda de cabelo.

O diagnóstico muitas vezes leva ao que é chamado de doença celíaca,  uma reação exagerada do sistema imunológico ao glúten, proteína encontrada em cereais como o trigo, o centeio, a cevada e o malte.

O corpo de quem tem a doença celíaca não possui uma enzima responsável por quebrar o glúten. Como a proteína não é processada direito, o sistema imune reage ao acúmulo e ataca a mucosa do intestino delgado, provocando lesões e prejudicando o funcionamento do órgão.

A doença celíaca manifesta os primeiros sinais entre o primeiro e o terceiro ano de vida. Mas há casos em que o diagnóstico só acontece na vida adulta. 

Familiares de pacientes celíacos têm maior risco de desenvolver o quadro.

O diagnóstico exige o acompanhamento médico para  uma série de exames.

O tratamento, além de acompanhamento médico e de nutricionista, exige uma dieta rigorosa de restrição ao glúten, que pode estar presente também em molhos e temperos prontos, sopas instantâneas e achocolatados em pó.

Mas nem por isso a pessoa que é acometida pela doença celíaca precisa se privar das melhores guloseimas da vida, pois há alternativas que substituem o trigo, que é base para as receitas tradicionais, mas é o que possui a maior concentração de glúten.

Abaixo algumas alternativas de farinhas sem glúten que, além de serem ótimas opções substitutas ao trigo, também possuem diversos outros benefícios e vantagens. 

Farinha de grão de bico: é também uma ótima escolha para ser usada em dietas de emagrecimento por trazer mais fibras, proteínas, vitaminas e minerais para o cardápio. É rica em vitaminas do complexo B e ideal para fazer tortas, biscoitos e panquecas.

Farinha de Castanha de Caju: provoca a melhora do sistema imunológico, de funções neuromusculares e aumento de energia. É ideal para o preparo de bolos, panquecas, pães com baixo teor de carboidratos e empanados. 

Farinha de amendoim: é rica em antioxidantes e por isso, pode prevenir inflamações, promover o fortalecimento da imunidade e combater a presença de radicais livres no organismo. Além de ser energizante, a farinha de amendoim também serve para dar aquele gostinho doce em alguns alimentos e assim ajudar a diminuir a vontade de comer doces. Pode ser usada em bebidas como leite, sucos e iogurtes e também em bolos e biscoitos integrais e até em massas de pizza, pães e tapiocas. É calórica e deve ser consumida com moderação por quem está querendo emagrecer.

Farinha de arroz: contém vitaminas do complexo B, minerais como cálcio, magnésio e zinco, proteínas e fibras, especialmente na versão integral. Pode substituir a farinha de trigo em qualquer tipo de receita, seja ela doce ou salgada, já que não tem sabor ou cheiro.

Farinha de Amêndoa: É uma opção de farinha com baixo carboidrato e baixo índice glicêmico, ideal para quem deseja manter o peso. Além de ser uma boa opção de substituição ao trigo, também pode ser usada em saladas, na forma de farofa, como ingrediente de omelete vegetal, salpicando em pratos salgados, adicionando em granolas, utilizando em vitaminas ou saladas de frutas e acrescentando em receita de chocolate ou sorvete.

Farinha de Coco: Ajuda a controlar o açúcar no sangue; por ser rica em fibras, facilita a digestão; fortalece a imunidade. E indicada no preparo de sobremesas diversas e doces saudáveis e de pães, pizza, bolos e farofa.

São inúmeras as possibilidades de farinhas livres de glúten e substitutas ao trigo. Na hora de escolher por qual utilizar, considere em primeiro lugar qual é seu objetivo, afinal, todas são ricas em nutrientes e com  perfis nutricionais variados.

No Empório Du Carmo Cidade Jardim você encontra todas essas alternativas de farinhas e diversos outros produtos para quem tem restrição ao glúten e também a lactose e ao açúcar.

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Fonte: 

https://saude.abril.com.br/medicina/doenca-celiaca-sintomas-alimentacao-diagnostico-e-tratamento/